segunda-feira, 27 de junho de 2016

RELIGIÃO, FAMÍLIA E PROPRIEDADE

Editorial ABM.BR - 26/06/2016


Ter não é essência. Isso é, possuir bens não define o que você é. No entanto, a capacidade de possuir bens é caminho para a felicidade e para a fraternidade.
Felicidade passa, necessariamente, pela sensação de segurança. Quando você tem ambições que possam ser realizadas num certo espaço de tempo, você precisa ter a sua casa, sua família, suas roupas, suas crenças e o seu lar em ordem.
Apenas essa ordem familiar pode levar as pessoas a fazerem novos progressos em suas vidas.
A religião, nesse aspecto, é também importante. Vem do latim religare, que quer dizer reconectar o nosso espírito a um espírito divino.
A base da religião é a moral. É a partir da visão religiosa dos pais que, simbolicamente, incutem em seus filhos a ideia da divindade, que a consciência da criança pode se desenvolver tendo a moralidade como objetivo.
Ser virtuoso, é, portanto, o oposto de ser vicioso, de aderir a práticas que levem à imoralidade, consciente ou inconsciente, ainda que seja em nome de um futuro virtuoso — que nunca chega.
O jovem brasileiro que hoje cresce numa família tradicional e é introduzido à escola, acaba conhecendo os vícios muito cedo.
Ou é o colega que vende droga nas proximidades da escola, ou são as festas regadas à álcool e drogas, ou é o grupo de amigos que resolve roubar, arrumar brigas, criar confusões ou ser indisciplinado, ou ainda, o professor que ensina que o bom, numa grande universidade, é fazer greve e piquete.
Ainda se só fosse isso, já não seria exatamente inofensivo, mas menos problemático.
O que vemos hoje no Brasil vai além: professores defendendo terrorismo em sala de aula, sendo a favor de táticas de agitação e propaganda na sociedade, transformando diretórios acadêmicos em grandes “centros de prazer” e distorcendo o significado da palavra “conhecimento”, não como a busca da verdade, mas como a busca de experiências sensoriais.
Se a religião, a família e a propriedade leva a formação de pessoas boas e independentes, o ateísmo militante, os professores doutrinadores e a ideia de que propriedade é algo ruim leva o jovem a pensar que vício é virtude.
E, nisso, torna-o mais dependente do estado, do partido, de ideologias radicais, e dos líderes militantes viciosos que ensejam tão-somente ser os grandes engenheiros sociais de nosso tempo.
Em 2013, antes dos grupos de manifestação de rua atuais existirem, surgiu um tal de MPL, movimento do passe livre. Hoje sabemos que esse MPL foi uma invenção do PCdoB e do PT para atacar o Alckmin. Mas, felizmente, de objetivos viciosos, surgiram movimentos virtuosos de rua para defender a ideia de que democracia é legalidade e responsabilidade.
Felizmente, daquele equívoco, homens e mulheres virtuosos surgiram dispostos a lutar por um Brasil que não perca o conceito de que religião, família e propriedade é a única forma de termos um país fraterno, rico e à altura do gigante descrito em nosso hino nacional. Daquelas trevas da escravidão, nasceram pontos de luz de liberdade, que andam brilhando cada vez mais.
Vamos continuar nos inspirando para irmos às ruas defender essas ideias, pois apenas defendendo essas ideias já destruiremos o leviatã socialista vermelho. Essas ideias funcionam como água benta em cima dos vampiros que só querem sugar nosso sangue. Mas nós somos livres e, como tal, não deixaremos mais que nos aprisionem ou aprisionem nossos filhos na ignorância e no erro.

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