segunda-feira, 13 de junho de 2016

POR QUE TIRANOS MATAM?

EDITORIAL ABM.BR: Brasília, 13 de junho de 2016
Dia 12 de junho de 2016 houve um ataque terrorista islâmico nos Estados Unidos dirigido à homossexuais. Um homem armado de uma pistola e de um fuzil AR-15 matou mais de 50 pessoas, ferindo outras 53.


Trata-se de intolerância religiosa e homofobia extrema de um lado, facilitada pelo fato de que não havia ninguém armado na boate que pudesse defender essas vidas. Apenas a polícia, armada, foi capaz de deter a ameaça, mas tarde demais.
O terrorista, chamado Omar Marteen, é de origem afegã. Pouco tempo antes de fazer o que fez, ligou para o número 911 (equivalente ao nosso 190 no Brasil) e alegou lealdade ao Estado Islâmico.
Omar, assim como outros terroristas, presumem que a sua ideologia, a sua visão de mundo, é a ideal. Esse tipo de idealista é o mais perigoso, pois considera que tudo o que não se enquadra em sua visão deve ser destruído.
A visão dos jihadistas e de sua ideologia não é diferente da visão dos socialistas, comunistas ou neocomunistas do século 21. Da mesma forma, os socialistas acreditam em sua ideologia como sendo a mais perfeita do mundo.
Todo mundo que não se enquadra nisso é “capitalista” ou “fascista” e merece ser preso, morto, torturado ou ao menos humilhado em público.
Os maçons, no ano de 1717, tiveram a felicidade de reunir numa loja maçônica na Inglaterra judeus, católicos, protestantes, muçulmanos e orientais com o objetivo comum de desenvolver a tolerância e a convivência, ainda que diante de um mundo desigual.
O foco dos maçons nunca foi forçar uma igualdade entre pessoas tão diferentes, mas sim de permitir que houvesse respeito e tolerância, possibilitando a convivência pacífica.
Não se pode confundir a tolerância dos maçons com a aceitação de políticas que levem à tirania. O maçom pode tolerar o diferente, mas jamais poderia tolerar o diferente que quer tornar todos iguais, uniformes, escravizados e coletivizados.
Maçons concordam com a máxima da filósofa Ayn Rand: “A menor minoria de todas é o indivíduo”. Com isso, deve-se respeitar as opiniões individuais das pessoas. Essa é a grande ideia dos maçons: juntar pessoas diferentes e encontrar nelas propósitos e ideias comuns que sirvam para facilitar a convivência.
Não por acaso, com essa visão do mundo de respeitar individualidades e de aceitar que há um Ente Superior que a tudo governa, os maçons foram perseguidos por todos os tiranos intolerantes da história.
Ataques à lojas maçônicas já ocorreram em países com maioria islâmica. É o caso da Turquia, por exemplo. Maçons foram presos na Alemanha Oriental, na Rússia, na Romênia e em vários países do leste europeu.
Maçons são perseguidos, portanto, por fundamentalistas religiosos e por tiranos socialistas desde sempre.
O maçom que não entende essa realidade e segue evitando a discussão de religião sectária e de política ideológica em loja, pensando que, com isso, obedece os seus landmarks, está fadado à eliminação diante de um mundo cada vez mais intolerante.
É urgente que nos mobilizemos, cada vez mais, para mostrar que nossos princípios são democráticos, que nossa tolerância é pacífica e que, ao mesmo tempo, não toleraremos mais políticas, ideias ou seitas que eliminem o caráter do indivíduo, coletivizando-o em ideologias sectárias que matam, prendem ou assassinam reputações de seus inimigos apenas por pensarem diferente.
Cabe aos maçons demonstrarem como isso ocorre e como fazer para evitar. É apenas com informação, educação e com a eliminação de ideias que levam à morte que os maçons contribuirão para ser aquela vela acesa que acende várias velas apagadas, acabando com a escuridão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário