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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

ESQUIZOFRENIA SOCIAL



Vivemos numa época onde querem que os padres se casem e que os casados se divorciem.
Querem que os héteros tenham relacionamentos líquidos sem compromisso, mas que os gays se casem na Igreja.
Que as mulheres tenham corpos masculinizados e se vistam como homens e assumam papéis masculinos. Querem que os homens se tornem "frágeis" e delicados e com trejeitos, como se fossem mulheres. Uma criança com apenas cinco ou seis anos de vida já tem o direito de decidir se será homem ou mulher pelo resto da vida, mas um menor de dezoito anos, não pode responder pelos seus crimes.
Não há vagas para os doentes nos hospitais, mas há o incentivo e o patrocínio do SUS para quem quer fazer mudança de sexo.
Há acompanhamento psicológico gratuito para quem deseja deixar a heterossexualidade e viver a homossexualidade, mas não existe nenhum apoio deste mesmo SUS para quem deseja sair da homossexualidade e viver a sua heterossexualidade e se o tentarem fazer, é crime.
Ser à favor da família e religião é ditadura, mas urinar em cima dos crucifixos é liberdade de expressão.
Se isso não for o Fim dos Tempos, deve ser o ensaio...
por Padre Gabriel Vila Verde


Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará!” (Jo 8,32)

segunda-feira, 27 de junho de 2016

RELIGIÃO, FAMÍLIA E PROPRIEDADE

Editorial ABM.BR - 26/06/2016


Ter não é essência. Isso é, possuir bens não define o que você é. No entanto, a capacidade de possuir bens é caminho para a felicidade e para a fraternidade.
Felicidade passa, necessariamente, pela sensação de segurança. Quando você tem ambições que possam ser realizadas num certo espaço de tempo, você precisa ter a sua casa, sua família, suas roupas, suas crenças e o seu lar em ordem.
Apenas essa ordem familiar pode levar as pessoas a fazerem novos progressos em suas vidas.
A religião, nesse aspecto, é também importante. Vem do latim religare, que quer dizer reconectar o nosso espírito a um espírito divino.
A base da religião é a moral. É a partir da visão religiosa dos pais que, simbolicamente, incutem em seus filhos a ideia da divindade, que a consciência da criança pode se desenvolver tendo a moralidade como objetivo.
Ser virtuoso, é, portanto, o oposto de ser vicioso, de aderir a práticas que levem à imoralidade, consciente ou inconsciente, ainda que seja em nome de um futuro virtuoso — que nunca chega.
O jovem brasileiro que hoje cresce numa família tradicional e é introduzido à escola, acaba conhecendo os vícios muito cedo.
Ou é o colega que vende droga nas proximidades da escola, ou são as festas regadas à álcool e drogas, ou é o grupo de amigos que resolve roubar, arrumar brigas, criar confusões ou ser indisciplinado, ou ainda, o professor que ensina que o bom, numa grande universidade, é fazer greve e piquete.
Ainda se só fosse isso, já não seria exatamente inofensivo, mas menos problemático.
O que vemos hoje no Brasil vai além: professores defendendo terrorismo em sala de aula, sendo a favor de táticas de agitação e propaganda na sociedade, transformando diretórios acadêmicos em grandes “centros de prazer” e distorcendo o significado da palavra “conhecimento”, não como a busca da verdade, mas como a busca de experiências sensoriais.
Se a religião, a família e a propriedade leva a formação de pessoas boas e independentes, o ateísmo militante, os professores doutrinadores e a ideia de que propriedade é algo ruim leva o jovem a pensar que vício é virtude.
E, nisso, torna-o mais dependente do estado, do partido, de ideologias radicais, e dos líderes militantes viciosos que ensejam tão-somente ser os grandes engenheiros sociais de nosso tempo.
Em 2013, antes dos grupos de manifestação de rua atuais existirem, surgiu um tal de MPL, movimento do passe livre. Hoje sabemos que esse MPL foi uma invenção do PCdoB e do PT para atacar o Alckmin. Mas, felizmente, de objetivos viciosos, surgiram movimentos virtuosos de rua para defender a ideia de que democracia é legalidade e responsabilidade.
Felizmente, daquele equívoco, homens e mulheres virtuosos surgiram dispostos a lutar por um Brasil que não perca o conceito de que religião, família e propriedade é a única forma de termos um país fraterno, rico e à altura do gigante descrito em nosso hino nacional. Daquelas trevas da escravidão, nasceram pontos de luz de liberdade, que andam brilhando cada vez mais.
Vamos continuar nos inspirando para irmos às ruas defender essas ideias, pois apenas defendendo essas ideias já destruiremos o leviatã socialista vermelho. Essas ideias funcionam como água benta em cima dos vampiros que só querem sugar nosso sangue. Mas nós somos livres e, como tal, não deixaremos mais que nos aprisionem ou aprisionem nossos filhos na ignorância e no erro.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

OS IGUAIS E OS ESPECIAIS

Editorial ABM.BR: Brasília, 19 de junho de 2016


Imagine que, a partir de agora, para você, Deus não existe.
Portanto toda aquela história de dez mandamentos precisa ser revista. O primeiro, o segundo e terceiro podem ser jogados fora. O quarto, honrar pai e mãe, que significa acreditar e manter a família, precisa ser repensado, pois quando não há mais Deus como autoridade, nem mesmo a sua família pode mais dizer o que você pode ou não fazer. Você não precisa mais se preocupar em honrá-los. Suas ações jamais serão tolhidas por pensar na vergonha que poderiam sentir os seus pais.
O quinto mandamento, não assassinar, não faz mais sentido. Se não existe mais Deus e se você for inteligente o suficiente para não ser punido, o assassinato pode ser uma forma de se obter o poder, controlar as pessoas, ser um novo deus. Porque, no fim, se não existe mesmo Deus, o lugar está vago e você precisa competir com ele e com a sua Criação.
O sexto mandamento, de controlar palavras e ter obras boas já não é importante, pois se Deus não existe e se o homem é o centro de tudo, você é o centro do universo e não precisa controlar mais nada.
Não furtar, o sétimo mandamento, precisa ser ignorado. Você quer ser um deus, portanto deverá roubar para obter o que não tem, tendo dinheiro e poder para si tomando dos outros. Dessa forma você pode até mesmo “corrigir injustiças” que você acha que existem. Pode invadir terras, apartamentos, casas, roubar carros e tomar coisas das pessoas na hora que você desejar. Desde que seja em nome da sua causa, e não da de um Deus supostamente imaginário.
O oitavo mandamento, que ensina a não mentir, tornou-se agora uma piada para você. O poder é extremamente importante, então mentir é parte do processo. Quando descobrirem o que você fez para alcançar a sua posição de liderança, você poderá difamar o seu próximo, assassinando a sua reputação se for necessário, sem se preocupar com a punição divina. Se não há Deus, tudo o que pode haver é a impunidade.
O nono mandamento fala sobre manter a castidade em pensamentos e desejos. Mas se não há Deus, não há céu, nem inferno. A vida deve ser repleta de prazeres, de sensações, de substâncias tóxicas, de sexo, de drogas. Para que pensar no futuro? O que importa é, no presente, estar sempre anestesiado. Com poder, você mesmo pode reinventar a história e se vender como virtuoso. O certo então é traficar drogas, fazer propaganda de substâncias, criar fábricas de “blue meth” ou qualquer outra coisa que valha para atingir o seu objetivo.
Por último, o décimo mandamento, este pode ser absolutamente jogado fora.
No fim, ao perceber-se centro do universo, esse homem ateu passa do homem igual, ou seja, do homem que se crê um igual perante ao seu Criador e às suas criaturas, a um homem especial.
Agora você é um ser para quem as leis não valem, para quem a caneta de escrever a história foi dada na sua mão. Agora você é especial e pode destruir a religião, pode construir o seu destino e o destino de quem você liderar.
Nesse momento, todo mundo que crê em Deus passa a ser abominável e, ao mesmo tempo, o seu concorrente. É preciso destruir os cristãos, os conservadores, os fundamentalistas e até mesmo os agnósticos ou ateus conservadores. Para isso, é preciso destruir a base que lhes dá dignidade, como a família.
Lembrando que os ateus e agnósticos que possuem ética, são conservadores e que não acreditam ser superiores a ninguém -- a grande maioria dos ateus -- não são os ateus especiais a que se refere esse texto. Os ateus "iguais" seriam perseguidos pelos "ateus especiais" da mesma forma que os cristãos, judeus ou outras religiões que acreditam na existência de uma força superior.
Além disso, a partir do momento que Deus não existe, deve-se pensar em criar um novo tipo de ser humano. O ser humano perfeito. Ideias eugenistas e ideologia do gênero ajudam a construir a ideia de que você é o que você quer ser. O aborto passa a ser o caminho para se construir o super homem, numa sociedade que evita os imperfeitos e enaltece os belos. Se você é deus, então você pode inventar os seus e fazer a sua própria engenharia social.
Essa alma corrompida, distorcida é a essência da ideologia socialista-comunista. A ideia de que o homem possa ser superior aos outros, de que uma classe de intelectuais superiores possa governar os destinos de toda uma humanidade escravizada é o grande terrorismo do século 21.
Destruir a sociedade ocidental, civilizada e religiosa é a ideia de conquista dos que querem construir a utopia na Terra. Mesmo entre os que se dizem “social-democratas” há o vírus da engenharia social que quer dominar e controlar a vida de todos, ainda que demore mais.
Utopia, na mitologia grega, era a cidade construída por Cronos no meio do inferno de Hades, onde tudo era supostamente “justo e perfeito”.
Cabe, no entanto, aos sábios buscadores da verdade e guerreiros da liberdade, da igualdade e da fraternidade, compreender a real razão da cidade de Utopia ficar no meio do inferno, sendo criada por um deus que lá havia ido por ter cometido diversos crimes contra sua própria família.
A Coreia do Norte, o regime mais socialista do planeta ainda hoje, e Cuba, em segundo lugar, estão longe de ser o paraíso perfeito. Pelo contrário: são verdadeiros infernos na Terra, de onde muitos morrem ou vão presos por tentar fugir.
Nunca ninguém foi à utopia sem passar pelo inferno.
Não existe utopia no inferno porque a utopia é o inferno.