A Hidra não está morta
A famosa Hidra, um monstro da mitologia grega que tinha corpo de dragão e várias cabeças de serpente, era uma fera quase invencível. Segundo a lenda suas cabeças podiam se regenerar e alguns contam que, ao se cortar fora uma das cabeças duas cresciam em seu lugar.
A Hidra era tão venenosa que podia matar apenas com seu hálito, assim era temeroso até mesmo se aproximar dessa besta.
A ficção e a mitologia estão sempre à espreita da realidade, assim como a vida imita a arte, vale o vice-versa. Assim como no mito da Hidra, nossa luta contra a ameaça comuno-esquerdista no Brasil e na América Latina é mais difícil do que se imagina.
Essa ameaça, assim como a fera mitológica possui várias cabeças e também pode resurgir, por isso é fundamental a nossa atenção. Vencemos algumas batalhas, cortamos algumas cabeças, mas não matamos a Hidra.
Não faz parte da cultura do brasileiro insurgir-se de forma contundente a esse tipo de causa. Vivemos um momento ímpar onde tivemos avanços nesse sentido e já tivemos sim, grande participação popular em muitos movimentos.
O Impeachment da ex- presidente Dilma Rousseff foi um marco dessa luta e desse movimento. Vencemos essa batalha e recentemente mais uma quando da prisão do ex-presidente Lula, considerado por muitos como a cabeça central da Hidra.
Após esses eventos notamos uma acomodação do Brasileiro, dando-se como satisfeito e acreditando que a guerra está vencida. Pelo contrário, o momento nunca foi tão perigoso.
A Hidra, alerta, agora está ainda mais feroz, com desejo de sangue, e novas cabeças começam a surgir. Temos de ficar alertas mais do que nunca. Temos de desconfiar até dos que surgem como opções à direita e que na verdade são lobos em pele de cordeiro.
Não podemos parar agora, depende de nós continuarmos a firme batalha, as cobranças, as manifestações, exigindo que se cumpram as leis. Não é momento de recuar e sim de aproveitarmos o atordoamento momentâneo para acabar de vez com essa terrível ameaça.
Não é teoria da conspiração, não é brincadeira, não é mitologia. Nunca foi tão real a ameaça de perdermos de vez nosso país mergulhado em um regime sanguinário e brutal, tal como a mítica Hidra.
Cada um de nós pode combater esse mal. Converse com as pessoas próximas a você, difunda as ideias e ideais que vão levar o Brasil para um novo rumo. Pesquise, estude, veja quem serão os candidatos a todos os cargos eletivos para as próximas eleições que possuem o que é preciso para nos representar de fato.
Precisamos renovar, quebrar os vícios, eleger pessoas com o compromisso de mudar o Brasil radicalmente, rever as leis, a constituição a forma de governo. Precisamos formar novas lideranças, pois a guerra não terminará agora. Olhe para as crianças, vamos afastá-las dessa lavagem cerebral que vivemos.
Temos de formar novos cidadãos, com um novo pensamento, com valores éticos e morais, resgatar o respeito, resgatar a família. Este é apenas o começo.
Nós estamos vivendo um momento que certamente será contado nos livros de história em um futuro próximo. Esta é uma história a qual estamos escrevendo juntos e temos o poder de determinar qual será o final. Para isso, não podemos perder o foco, não podemos deixar de lutar.
Na história, para matar a Hidra foi preciso queimar todas as suas cabeças à medida eram cortadas, sendo a última enterrada, sepultada com uma grande pedra, para que não mais voltasse a vida.
Se houve um grande erro dos militares durante o período em que governaram o Brasil foi, sem dúvida, não terem enterrado de vez a cabeça da Hidra e é por isso que hoje ela está presente, mais forte e ameaçadora do que nunca.
Não podemos cometer o mesmo erro, pense nisso, levante-se e vamos juntos sepultar a Hidra, sem descanso, sem piedade. Acredite, o Brasil tem jeito, depende de nós.
Rodrigo Paim