quinta-feira, 16 de junho de 2016

O APARELHAMENTO DAS CORTES BOLIVARIANAS E O NEOCOMUNISMO

EDITORIAL ABM.BR: Brasília, 16 de junho de 2016

Chamou a nossa atenção a notícia de que o Maurício Macri, presidente argentino, ligou para Vladimir Putin para avisar que iria tirar a concessão do canal Russia Today na Argentina.

Macri também tomou essa decisão quanto ao canal venezuelano Telesur, criado por Hugo Chávez.

Ambos os canais foram colocados na programação da TV Argentina pela Cristina Kirchner.

Quando falamos em bolivarianismo, muita gente não tem ideia de que forma o neocomunismo domina as instituições. Trata-se de um aparelhamento contínuo do estado, com profissionais no serviço público que servem não ao público, mas a uma elite vermelha que se revela internacional e globalista. Usam não mais Marx e Lênin, mas as ideias de Gramsci para criar uma falsa "hegemonia" que garanta ditadores no poder.

Aqui no Brasil assusta o aparelhamento de instituições importantes, como o STF. Sabemos que há voto ideológico e voto partidário dentro do STF. Já vimos tantas vezes ministros como o Marco Aurélio Mello manifestando-se de forma absolutamente bizarra, com justificativas malucas para votos totalmente sem sentido. Tudo em nome de um projeto de poder.

Muita gente fala em “mensalão”, “petrolão” e “pedalada” sem ver que, ao que parece, esses esquemas todos faziam parte de algo muito maior. Não se trata apenas de políticos enriquecendo de forma ilícita. Trata-se da compra de consciências de políticos em nome de um projeto ideológico-partidário que é claramente internacional, nada diferente do plano de Lênin, de Stálin, de Gramsci, Marx e Engels.

De um lado temos os Castro, de outro Putin, de outro Maduro. De outro ainda, a elite do Partido Comunista chinês. Diversas áreas do pré-sal, inclusive, foram vendidas para chineses. Chineses estão comprando várias empresas no Brasil e empresas americanas. Esses movimentos não parecem ser por acaso e aumentaram, justamente, no momento em que há governos de esquerda atuando no Brasil.

Livrarmo-nos de Dilma e do PT pode parecer fácil. Livrarmo-nos da dominação globalista internacional socialista será muito mais difícil, pois requer que desaparelhemos todo o Estado brasileiro de um lado, incluindo instituições do Poder Judiciário, OAB, todos os partidos dos cinquenta tons de vermelho do Brasil, além de pressionarmos ministros do STF a agir de acordo com o que o povo brasileiro quer, e não o que quer a elite vermelha globalista.

Semana que vem, no dia 22, o STF vai votar o fim da condenação em segunda instância, que tem ajudado a prender políticos e empresários e facilitado na pressão para a obtenção de colaborações premiadas. É o STF agindo contra o Brasil e contra a Lava Jato de forma descarada. Caberá a nós pressionarmos o STF para não agir contra o Brasil.

Na Venezuela já estamos vendo o STF de lá agindo de forma criminosa e antidemocrática. Não é esse tipo de suprema corte que queremos no Brasil.

Essa elite globalista quer que a nossa bandeira fique vermelha, tomando para si o verde e o amarelo de nossas riquezas, formando uma “Pátria Grande” desorganizada e enriquecendo a elite neocomunista que acha que pode fazer o que quiser quando chega ao poder. Para isso usam o aparelhamento contínuo de todos os lados, criam empresas de comunicação públicas (aqui no Brasil é a EBC) e financiam blogueiros que só publicam o que essa elite manda.

Para conseguirmos nos libertar, precisamos que o STF aja honestamente, do fim do foro privilegiado e, eventualmente, proibir a doutrinação ideológica em escolas e igrejas, permitindo que as pessoas possam ter uma visão de mundo diferente do comunofascismo que acha que a solução mágica para todos os problemas é mais estado, mais governo e mais leis.

O próximo passo para nos livrarmos dessas ideologias que buscam diminuir os indivíduos e criar escravos é justamente pressionarmos o STF a agir no sentido de nos livrarmos dos corruptos ideológicos e dos que vendem barato suas consciências.

Tome prumo, STF! Nada de se inspirar na corte bolivariana da Venezuela!

#ANossaBandeiraJamaisSeráVermelha

quarta-feira, 15 de junho de 2016

MALVADO FAVORITO FRITO E O ENXUGAMENTO DO BRASIL

EDITORIAL ABM.BRBrasília, 15 de junho de 2016


Eduardo Cunha, político carioca, até poderia ser definido como malandro. Chegou ao poder na presidência da Câmara conseguindo apoio da direita, da esquerda e do centro.

Eleito por uma bancada mais conservadora em 2014, Eduardo Cunha chegou ao poder se dizendo de centro.
Influenciador e de personalidade magnética, foi construindo dentro da Câmara uma trupe fiel e apta a defendê-lo. Parecia estar disposto a enfrentar o PT logo depois que assumiu ao ameaçar com o impeachment.

Hábil negociador, tentou fazer um jogo de toma-lá-dá-cá com o governo quanto ao impeachment. Conforme as revelações da Lava Jato foram surgindo, Cunha mudou de direção e sentido, passando a apoiar o impeachment e colocando o projeto em pauta na Câmara. Viu que não tinha jeito, essa que é a verdade.

O PT, naturalmente, não queria esse jogo e fez de tudo para impedir ou atrasar a votação na Câmara. Nos bastidores, Cunha fez de tudo para proceder com a maior velocidade possível, mesmo diante de bloqueios e “revisões do rito” por parte do STF.

O STF garantiu “ampla defesa” de Dilma ao reconhecer que o Senado deveria ter parte importante no processo de impeachment. Diante dessa mudança na interpretação constitucional, definiu novas comissões de impeachment e novas votações. Cunha teve de capitular.

Em paralelo, o ataque do PT a Cunha começou a aumentar. Motivos não faltam. O deputado, que acabou sendo a maior pedra no caminho do PT, era conhecido pelo fisiologismo, característica dos caciques peemedebistas que também andam merecendo o ostracismo.

O resultado disso tudo foi a sua cassação no conselho de ética da Câmara dos Deputados. Na sequência, uma ação civil já sequestrou os seus bens. Agora caberá a Cunha deixar a cena como o “Malvado Favorito” que foi colocado na frigideira.

Cunha será o inimigo dos comunistas que jamais quis ser herói. Cunha é como um Curupira: um trickster da política que sabe jogar com a justiça — em nome do impeachment — e a injustiça — corrupção e propinas — de acordo com a sua vontade. Anda para frente, mesmo tendo os pés virados para trás.

Queremos para o Brasil políticos que sejam, ao mesmo tempo, liberais, no sentido de facilitar a economia e desburocratizar os negócios, e conservadores, no sentido de conservar os princípios básicos de nossa democracia constitucional e as liberdades individuais.

Cunha parecia se alinhar, em parte, com o primeiro objetivo, mas o segundo objetivo parecia ter dele aceitação apenas parcial, ou seja, que valham para os outros leis que não valem para ele.
Esse tipo de político — e de política — deve acabar no Brasil conforme formos caminhando para o fim da impunidade e para a responsabilidade.

Já não aguentamos mais políticos corruptos que cometem estelionato eleitoral.

Queremos políticos responsáveis e políticas que levem à diminuição do estado brasileiro com eficiência, e não quem finge que quer isso de um lado para continuar corrompendo de outro.

Que Cunha sirva de exemplo a outros caciques fisiológicos, ainda ocupando postos importantes na nação, de um país que está se transformando e eliminando tanto compradores, quanto comprados, enxugando a máquina estatal que queima dinheiro dos pagadores de impostos.

Cabe lembrar que hoje é o dia em que o TCU deveria reprovar as contas de 2015 do governo Dilma. Isso é muito importante para continuarmos o processo de saneamento da política nacional. Que o fim de Cunha e uma possível reprovação das contas de 2015 da Dilma possam simbolizar, hoje, o começo do fim da ideologia de castas que parece dominar a nossa classe política, tanto à esquerda, quanto à falsa direita.

Precisamos de uma direita de verdade.


#ReprovaTCU
#MalvadoFavoritoFrito