quinta-feira, 18 de julho de 2019

O brasileiro ainda tem uma postura política infantil?

O brasileiro ainda tem uma postura política infantil? 


É impressionante o número de pessoas que vão do apoio à oposição de um projeto em questão de dias. É o esperado para um povo que foi tutelado pela esquerda por décadas, mas é preciso evoluir.
Para conseguir ter alguma consistência, é preciso saber quais são os seus valores básicos. Em conversas com alguns supostos esquerdistas, mostrei para eles que na verdade eles eram conservadores e nem sabiam. O auto-conhecimento é o primeiro passo para a maturidade política.
Em segundo lugar, é preciso saber avaliar as condições objetivas do jogo político, para não se transformar num idiota útil aos seus opositores. Não é virtude defender valores menores se tal defesa produzirá, com certeza, o desrespeito a valores muito mais importantes.
Também é preciso ter a consciência que num projeto político os envolvidos cometerão erros, muitos deles podem ser criticados, mas não devem produzir um rompimento com o projeto. Por exemplo, acredito que é um erro indicar Eduardo Bolsonaro para embaixada americana.
Mas não deixarei de apoiá-lo, ou ao projeto político que ele representa por conta disso, caso esse movimento seja confirmado, pois apesar de ser um erro estratégico, não enxergo na indicação nepotismo ou outra falha ética grave por parte do presidente.
Seria um erro dizer que a esquerda "tolera" os crimes em nome da revolução, pois na verdade tais crimes são incentivados e usados como prova de engajamento com o projeto político defendido. Não podemos, obviamente, ter a mesma postura. Mas também não podemo ser ingênuos.
Dadas as condições brasileiras, com o país saindo aos poucos da beira do precipício venezuelano, com boa parte dos bandidos apontados pela Lava Jato em altos cargos de poder e com a esquerda infiltrada em todos os espaços, é simplesmente criminoso fazer oposição por miudezas.
Enquanto o novo governo se mantiver fiel ao projeto vencedor nas urnas e não ultrapassar os limites éticos de atuação, defendendo os princípios republicanos, levando em conta as alternativas disponíveis no momento e os desdobramentos da sua queda, continuarei a apoiá-lo.
O Brasil deu início, quase por milagre, a uma mudança política profunda. Finalmente há a possibilidade de limpar o país e reconstruí-lo, com bases conservadoras. A caminhada é longa e árdua, os atores não são os ideias, as chances são baixas. Mas abandoná-la é suicídio.

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Maçonaria Contra O Comunismo

Comunismo e maçonaria

Para os comunistas, sangue era a colheita que eles tinham de fazer. Não há compatibilidade entre ideologias violentas e os princípios maçônicos civilizatórios.Os princípios da maçonaria são incompatíveis com os princípios comunistas. Por isso mesmo os maçons foram perseguidos em todos os países com regimes comunistas, ou ao menos constrangidos a ponto de sequer poderem se reunir sem uma carta de autorização do governo, conforme ocorre em Cuba, para cada reunião realizada.
Para os comunistas, sangue era a colheita que eles tinham de fazer. Não há compatibilidade entre ideologias violentas e os princípios maçônicos civilizatórios.



Aposto que você, maçom brasileiro, não sabia disso. Isso porque o nosso ensino de história é precário e há pouco material sobre a perseguição de maçons por comunistas, já que essa perseguição teria sido bem sucedida em vários países que estavam atrás da cortina de ferro.
A cortina era cruel: censurava a perseguição de nossa ordem e impediu que, no ocidente, tivéssemos uma visão clara da incompatibilidade entre maçonaria e comunismo. Ainda que haja casos históricos disso, como os maçons alemães que fugiram do socialismo nazista, ou dos maçons do leste europeu que fugiram do socialismo comunista e vieram para cá, essa memória ficou diluída e muito do que se sabia sobre essa incompatibilidade se perdeu.