terça-feira, 29 de agosto de 2017

Como a privatização pode salvar a Eletrobras

O repasse do controle da estatal para o setor privado colocará fim ao histórico de uso político de sua estrutura, e permitirá que ela ganhe eficiência.

Duas décadas atrás, o governo decidiu privatizar a Gerasul, uma estatal de energia do sul do Brasil. Na ocasião, seus ativos equivaliam a 5% do valor de mercado da Eletrobras, da qual fazia parte. A Gerasul foi adquirida em 1998 pela francesa Tractebel, que a transformou ao longo dos anos, graças a uma gestão profissional e livre de interferência política, na mais valiosa empresa do país no setor elétrico. Hoje a Engie (novo nome da companhia da Gerasul) vale uma Eletrobras e meia, ainda que sua capacidade de geração seja apenas 20% da que a estatal possui. O caso ilustra o monumental potencial de produção de riqueza quando as amarras e a corrupção são excluídas da equação. É por essa razão que deve ser saudada com fogos de artifício a decisão do governo de Michel Temer de privatizar a Eletrobras.
Ao longo de sua história, mas em particular nas duas últimas décadas, a estatal foi vítima do loteamento de seus cargos e de decisões políticas que se sobrepuseram aos argumentos técnicos e aos interesses da população. A consequência é que, apesar de ter ações na bolsa, a Eletrobras raramente contou com o voto de confiança de investidores. No dia seguinte ao anúncio da privatização, porém, suas ações deram um salto de quase 50%: o valor da estatal subiu de 20 bilhões para 29 bilhões de reais, o que dá mostra da enorme promessa de crescimento que os investidores enxergam na companhia.Espécie de Petrobras do setor elétrico, a Eletrobras produz um terço de toda a energia consumida no país e administra metade das linhas de transmissão. A companhia é sócia das maiores usinas hidrelétricas do país, de Itaipu, construída nos anos 70, a Belo Monte, que acaba de entrar em operação. E é dona de estatais estratégicas, como Furnas, Chesf, Eletronorte e Eletrosul.
Esse colosso, que é a maior empresa de energia elétrica da América Latina, está nas mãos do governo, que tem 51% das ações com direito a voto. Embora positivo, o plano de venda anunciado na semana passada destoa do modelo tradicional de privatização, em que leva a empresa quem oferece o maior valor em um leilão. A Eletrobras vai vender novas ações na bolsa, sem a participação do governo. O efeito será de diluição da fatia do Estado, que deixará de ter o controle.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

I CONGRESSO ANUAL AVANÇA BRASIL




I CONGRESSO ANUAL AVANÇA BRASIL – Belo Horizonte, 18/11/17
Local: Ouro Minas Palace Hotel
Endereço: Av. Cristiano Machado, 4001 - Ipiranga, Belo Horizonte - MG, 31160-342, Brasil / Telefone: +55 31 3429-4000
Agenda
08:00 - Credenciamento
08:30 - Abertura Oficial – Avança Brasil
Hino Nacional / Boas vindas / Missão / Princípios e Credo
Nilton Caccáos e Eduardo Resende
09:00 - Palestra de Abertura - Por que o Brasil é um país atrasado?
Luiz Phillipe de Orleans e Bragança
09:45 - Painel 1: Qual o compromisso da classe política? Quais as reformas políticas necessárias no Brasil? 
Álvaro Dias, Domingos Sávio, Jaime Martins, Fernando Cabral, Luiz Phillipe de Orleans e Bragança e Nilton Caccáos
11:15 INTERVALO
11:45 - Painel 2: Precisamos Refundar o Brasil - Por que e como chegaremos lá?
Thomas Korontai, Luiz Phillipe Orleans e Bragança, Modesto Carvalhosa, José Medeiros, Julvan Lacerda, Jorge Serrão e Raphael Panichi
12:45 - ALMOÇO
14:00 - Painel 3: Transformação Cultural da Direita 
Joice Hasselmann, Allan dos Santos, Bia Kicis, Hélio Beltrão, Eder Borges, Leonardo Dias e Alexandre Moroso
15:30 - Painel 4: Urna Eletrônica e Voto Impresso
Major Olímpio, José Medeiros, Hugo Hoeschl, Claudio Tonelli, Dalmo Accorsini, William Bull e Delair Gasperin
16:30 - INTERVALO
17:00 - Painel 5: Educação para um novo Brasil
Stavros Xanthopoulos, Fabiano Tolentino, Izalci Luca, Marcel Van Hattem, Bia Kicis e William Bull
18:00 - Encerramento