domingo, 27 de maio de 2018

O Início da Tempestade Perfeita

O Início da Tempestade Perfeita


O Problema do Brasil é tão mais embaixo, que vai desde excessiva tributação, estado desestruturado, governo que como um câncer em metástase vai aparelhando tudo, gerações sem educação, economia em frangalhos, falta de cultura e patriotismo, um povo que não conhece seus verdadeiros heróis, pelo que estes lutaram e seu verdadeiro passado sem subversão, e por isso sempre continuando em uma eterna inércia, somada a manipulação dos meios de comunicação que agora tão somente está sendo questionado em função da internet e das redes sociais, falta de democracia, terceirização da população para que outros resolvam seus problemas e por aí vai, seria uma lista gigantesca, que não tenho a mínima capacidade de identificar todas, ficando isso para os profissionais, e como condições de dar a solução para todas estas como se pudessem ser resolvidas sem um trabalho de toda uma nação, em todos suas classes e durante décadas.

Vendo que a crise atual é somente as cortinas da falência de nosso estado sendo escancarada. Porém não podemos ter o presente caos como fim para a solução dos problemas do Brasil, e sim o presente caos ser o meio de conscientização que precisamos mudar, descobrir o que, e como.

Também, vejo que não teremos eleições honestas, sem intervenção ou com intervenção, pois a única forma em tempo hábil seria votação em cédulas de papel, e isso não interessa para o Estamento. E levaram até agora o descumprimento da lei do voto impresso para não ser possível a compra de impressoras e adaptação de nossas urnas em tempo hábil.

E se não houver manipulação nas eleições ou no escrutínio, de qualquer forma sempre deixará essa dúvida, para sempre termos em xeque a Democracia em nosso país.

E depois das eleições o mesmo Estamento antes do sufrágio continuará, pois este foi sendo aparelhado por décadas e para desaparelhar o mesmo, desde a identificação dos agentes da subversão até a substituição por outros, sem ideologia, e com o único intuito de servir o estado demandará um grande tempo, esforço e conhecimento, sendo este último o que menos possuímos.

Mesmo que houvesse uma intervenção e em prol da população, não haveria tempo hábil, ao meu ver, para um limpeza no Governo e Estamento a tempo das eleições; isso colocando que nossas FFAA conseguissem curar esse câncer em metástase. Pois qualquer mudança nesse país deve ser de baixo para cima, na educação e construção da cultura de um povo e isso não seria menos do que décadas.

E mesmo que alguns achem que a solução deva ser uma intervenção militar, mesmo com o prejuízo das eleições (que já será duvidosa), teriam que ter a certeza que as FFAA conseguissem, com seu contingente, limpar os 3 poderes, até que essas eleições aconteçam. E acho impossível que tenhamos tempo hábil até outubro de 2018, pois essa limpeza teria que ser desde municípios até a presidência.

Mesmo assim restaria uma população ainda com as faltas supracitadas, e voltaríamos novamente aos problemas anteriores.

Por isso eu acredito que a intervenção deveria ser civil, do povo, com cidadania sendo exercida, e se responsabilizando por seus erros e acertos. Ao invés de sempre querer terceirizar a solução de todos os erros cometidos por nossa ignorância a salvadores, como se estes pudessem por si resolver todos os problemas de uma nação do dia para noite, ao invés de se produzir um crescimento na conscientização e responsabilidade de toda uma nação em seu futuro.

Mas, foi feito um grande planejamento para a total desestruturação de nosso Estado e caos da sociedade que nós estamos presenciando agora. E o caos é o desejo daqueles que lucram com a desestabilização.

Também não afirmo que os pleitos dos caminhoneiros estejam errados e que as consequências destes não devam ser suportadas para sairmos desse torpor que vivemos - em berço nem um pouco esplêndido.

O problema e o perigo são os agentes do Estamento, muito bem organizados, se locupletarem da presente situação para enforcar ainda mais nossa situação e desmoralizar as poucas reservas que ainda temos, como acabar com a última forma de organização contra os desmandos e usurpações de nosso Estado e do que resta de nossa liberdade.

De qualquer forma estamos em uma gigantesca crise, e devemos nos conscientizar que será muito maior e muito mais longa.

O país está quebrado financeiramente, estruturalmente, moralmente, e com uma geração a duas de “idiotas úteis” e outras de ignorantes cívicos e políticos. Estes deveriam estar prontos para produzir, mas foram “lobotomizados” ou excluídos do conhecimento, somados a isso a preguiça de estudar. Além disso, não temos uma economia para que estes, mesmo que conseguissem, fossem nela inseridos e a país pudesse crescer econômica  e moralmente.

Uma das certezas que tenho, é que estamos tão desestruturados, que a cada desmando, a cada descumprimento de nossa Constituição, grande parte da sociedade clama por uma intervenção militar em face da generalizada Cultura da Impunidade em que vivemos, aonde a Lei e Ordem são subvertidas e relativizadas a todo momento. Dessa forma não é possível repreender o anseio por uma intervenção, mas também é difícil aceitar que nós não possamos resolver todos os erros que causamos, por culpa ou omissão, na total ignorância que por muito tempo vivemos.

Outra certeza estampada para todos vermos é que não vivemos em uma verdadeira democracia, pois não confiamos em nossas instituições e em nós, cada qual na sua competência, para resolver os problemas de nossa Sociedade. E no estado atual que estamos não devemos mesmo confiar, pois vamos do grau de incompetência a aparelhamento visando a manutenção da presente casta que destrói esse país. Temos muito ainda a crescer, embora já tenhamos avançado um pouco, pois,  para muitos, as discussões já ultrapassaram a escalação da seleção de futebol ou os comentários acerca dos personagens de novela.

Estamos no Início de uma “Tempestade Perfeita”, e seria muito bom todos estudarem a fundo o presente problema ao invés de repetir as ideias de terceiros sem conhecer as suas reais intenções. Temos que, enfim, começar a pensar, sem a vaidade de ter “opiniões próprias” ou de “outrem” e sim opiniões verdadeiras.

Raphael Panichi


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