terça-feira, 21 de junho de 2022

São João e a Maçonaria


Padroeiros dos Maçons


As Lojas Maçônicas costumam comemorar as datas de 24 de Junho (São João Batista) e 27 de Dezembro (São João Evangelista), como padroeiros da Maçonaria.

As Lojas dos primeiros graus da Maçonaria são chamadas de “Loja de São João”, e deriva do título usado durante a Idade Média, pelas corporações de construtores, que formavam a Confraria de São João.

A festa de São João no dia 24 de Junho é marcada por “fogos e fogueiras” que, ainda são queimadas em muitas regiões, e o folclore é rico em tradições relacionadas com esta festa, principalmente no Brasil.

Na jurisdição de algumas Potências, em alguns rituais, o São João da Escócia. Isto veio a alterar o primordial sentido de São João na Maçonaria.

Este fato deve-se, talvez, à influência do nome dado a uma Loja de Marselha em 1751, pouco antes da revolução que passou a ser considerada Loja ‘Mater de Marselha’, após a canonização de um príncipe escocês, cavaleiro das cruzadas de Jerusalém, como São João Esmoler, conhecido como São João da Escócia.

São João da Escócia data de 1751. O Grande Oriente da França inspirou-se na Loja ‘Mater de Marselha’, provavelmente ao inserir nos seus rituais o São João da Escócia, como seu padroeiro.

Há vários nomes de São João dado às Lojas do mundo. Seguem algumas:

São João da Palestina, título dado a uma Loja, fundada em Paris no ano de 1780 pela Loja Mater da Escócia.

São João de Boston, denominação dada à Grande Loja Americana, no ano de 1733.

São João de Edimburgo, nome dado em 1736 à Grande Loja da Escócia, berço da Maçonaria moderna naquele país.

São João Batista, filho do sacerdote Zacarias e de Isabel, prima da Virgem Maria, foi chamado de “precursor” porque preparou os caminhos de Jesus.

Ele foi chamado de Batista, porque batizava no Jordão.

João, o precursor, pregava a renúncia e o arrependimento. A Ordem Maçônica desempenha também, num certo sentido, o papel de precursora e pode fazer-nos lembrar o combate espiritual de João Batista.

João, o precursor, era considerado um personagem perigoso para a época, pelas suas ideias de fraternidade e de justiça.

Herodes Antipas, irritado com as suas advertências por causa da sua união com Herodíades, sua sobrinha, e a mulher do seu irmão, lançou-o na prisão de Maquerunte para, mais tarde o mandar decapitar. Reverencia-se a sua degolação no dia 29 de Agosto.

Decapitação de João Batista


João Evangelista era filho do pescador Zebedeu e de Salomé, parente da mãe de Jesus, irmão mais novo de Tiago Maior.

Natural de Betsaida sobre o Lago de Genesaré. Exercia, na mocidade, a profissão de pescador. Foi discípulo de São João Batista e juntou-se ao Divino Mestre, juntamente com André.

São João Evangelista

Depois da ascensão do Senhor, João permaneceu em Jerusalém até a morte de Maria, pregando o cristianismo na Judeia e na Samaria; mais tarde, depois da morte de São Paulo, vivia em Éfeso, onde formou os seus discípulos, entre eles os bispos de Pápias, Inácio de Antioquia e Policarpo de Smirna.

Sob o império de Domiciano, foi desterrado para a Ilha de Patmos, de onde regressou para Éfeso durante o governo de Nerva, vindo a falecer no tempo de Trajano, com a idade de 100 anos aproximadamente.

Diz-se ainda, que os Templários celebravam as suas festas mais importantes no dia de São João, e que a Maçonaria nada mais fez do que perpetuar um costume da ordem dos Templários.

O amor fraterno é a luz que ilumina a Loja, e por isto, São João passou a ser considerado o Patrono da Maçonaria, evidentemente, sem o cunho vulgar que se imprimem aos santos, em busca de proteção vinda dos céus.

A Maçonaria foi bem inspirada ao dar este nome às suas Lojas, dado os múltiplos sentidos que lhe podem ser atribuídos.


Fonte: GORGS

segunda-feira, 25 de abril de 2022

Aonde querem chegar alguns Ministros do Supremo?

 Aonde querem chegar alguns Ministros do Supremo?


Estamos às vésperas de uma eleição e todo dia somos obrigados a ver manifestações como as citadas nesta carta aberta emitida pelos Clubes Militares. 

Pergunta-se: Aonde querem chegar alguns Ministros do Supremo? Pretendem enfraquecer nossa democracia? Com que finalidade? Premeditaram essa crise para fazer valer suas indisfarçáveis tendências políticas? É esta a postura que os cidadãos brasileiros devem esperar de uma corte que se pressupõe isenta e tida como suprema? 

Abaixo a integra da carta bem como sua imagem



COMISSÃO INTERCLUBES MILITARES


Rio de Janeiro, 23 Abril 2022

Contrariamente ao que se espera de uma corte constitucional, o STF vem há tempos propagando notórias e repetidas demonstrações de partidarismo político em suas interpretações da Constituição Federal e, até mesmo de modo surpreendente, manifestando publicamente preferências partidárias, como agiu um de seus Ministros em evento no exterior, ao considerar como inimigo o Chefe do Poder Executivo.
 
Arrogando-se o direito de, sem cerimônias, interferir nas atribuições dos demais Poderes que constituem o Estado Brasileiro, decidiu recentemente aquele Tribunal punir, de modo injusto e desproporcional, um parlamentar que, de forma insultuosa, emitiu opinião sobre a corte e alguns de seus integrantes.
 
Estritamente de acordo com o que reza a Carta Magna, o Presidente exerceu o direito de indultar o punido, não por concordar com os insultos, mas para corrigir um processo e julgamento cristalinamente inconstitucionais, posto que caberia ao Congresso conduzi-los.
 
Estabelecido o impasse institucional, pergunta-se: Aonde querem chegar alguns Ministros do Supremo? Pretendem enfraquecer nossa democracia? Com que finalidade? Premeditaram essa crise para fazer valer suas indisfarçáveis tendências políticas? É esta a postura que os cidadãos brasileiros devem esperar de uma corte que se pressupõe isenta e tida como suprema?
 
Nós, integrantes dos Clubes Naval, Militar e de Aeronáutica manifestamos incondicional apoio ao Presidente da República em seu esforço para sustentar a democracia e a liberdade de expressão no país.

Assinam:


Luiz Fernando Palmer Fonseca
Almirante de Esquadra,
Presidente do Clube Naval

Eduardo José Barbosa
General de Divisão
Presidente do Clube Militar

Marco Antonio Carbalo Perez
Major Brigadeiro do Ar
Presidente do Clube da Aeronáutica.


http://www.caer.org.br/